Com a presença de dezenas de autoridades, nesta quinta-feira (22) houve o lançamento da Rede de Proteção à Mulher em Teixeira de Freitas na Câmara Municipal. A Rede de Proteção à Mulher é uma ação integrada de Justiça e Defesa Social Composta pela 2ª Vara Crime Privativa de Violência Doméstica do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, Ministério Público da Bahia, Polícia Militar da Bahia, através da 87ª CIPM em Teixeira de Freitas, do Centro de Referência ao Atendimento à Mulher da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura Municipal de Teixeira de Freitas, Polícia Civil através da Delegacia Especial em Atendimento à Mulher e pelo Centro Integrado de Comunicações- Extremo Sul. O objetivo é trabalhar em conjunto entre os órgãos a fim de melhorar o atendimento às mulheres que sofrem algum tipo de violência.
Para representar o prefeito Dr. Marcelo Belitardo, o chefe de Gabinete Wemerson de Sales destacou a iniciativa: “Esta Rede é de grande importância para nosso município, parabenizamos esta iniciativa e nos colocamos à disposição para este trabalho”.
Na mesa da solenidade, autoridades como Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Crime Privativa de Violência Doméstica Rodrigo Quadros, Juiz de Direito Marcus Aurelius Sampaio, da 87ª CIPM tenente-coronel Anacleto França, a promotora de Justiça com atribuição sobre violência doméstica contra Mulher Graziela Junqueira, representantes da Polícia Militar como a coordenadora do CICOM cap. Marion Santos, a titular da Delegacia Especial da Mulher a delegada Kátia Cielber.
Para compor a equipe que representou a Prefeitura Municipal, esteve ainda a secretária de Assistência Social Carla Rodrigues: “Estamos gratificados em participar de um momento tão importante para o município que é o lançamento da Rede de Proteção à Mulher, nossa Secretaria atua com os equipamentos destinados as políticas públicas em proteção à mulher e atuar com este apoio é de grande importância”.
Esteve presente ainda a coordenadora do Centro de Referência ao Atendimento à Mulher (CRAM) Marina Dal Monte Figueiredo.
Para marcar a solenidade, houve ainda o depoimento de Euzilene Amerique que foi vítima da violência doméstica, recebeu atendimento pelo Cram: “Sofri muitas ameaças, violência psicológica, mas com apoio dos meus filhos eu consegui me reerguer com meu trabalho venho aqui para encorajar as mulheres que passam por violência, agradeço ao CRAM por todo apoio e para as mulheres eu digo: não silenciem!”.
São reconhecidos legalmente no Brasil cinco tipos de violência contra a mulher: física, sexual, moral, psicológica e patrimonial. Para que as disposições legais sejam cumpridas, é essencial o trabalho em rede, como o que foi estabelecido em Teixeira de Freitas. O preparo ofertado a esses profissionais também é essencial para que o amparo correto seja feito.
Mas para além de cumprir a legislação, o grande objetivo deve ser o da não violência contra a mulher. Para isso, faz-se necessário uma mudança estrutural na sociedade, que promova de fato equidade entre homens e mulheres.