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A Vitória sobre o Dragão: 02 de Julho é Dia da Independência Baiana, e motivo de orgulho nacional!


2 de julho de 2021 - 18:21 | Imprimir

A história da independência da Bahia é cercada de personagens heroicos, batalhas fenomenais e acima de tudo: força. O 02 de julho é um marco para o povo baiano, que desde sempre se mostrou corajoso e forte, e deixou claro que não aceitaria que passassem por cima de seus ideais, luta e história.

A batalha travada contra o governo português reuniu pretos, indígenas e brancos em uma luta comum. Luta esta que foi travada bravamente, sendo uma das únicas batalhas pela Independência que de fato usou de força. Segundo Halysson Gomes Fonseca, doutor em História Social e Professor na Uneb, a Bahia não aceitou a imposição de governo da época: “O povo baiano não aceitava ter um português como governador de armas, e lutou bravamente para que isso não acontecesse. Com a prisão de Manuel Pedro Guimarães por resistência, famílias começaram a abandonar a cidade de Salvador e várias conspirações civis e militares começaram a se estabelecer, configurando o início da luta pela independência baiana.” Além disso, a população estava cansada de pagar altos impostos para que a elite sustentasse seus luxos enquanto o povo vivia de migalhas.

Maria Quitéria foi uma das heroínas da batalha pela Independência baiana, se passou por homem para adentrar no regimento de artilharia, onde chegou ao cargo de cadete. Além dela, tivemos também Maria Felipa, mulher negra que lutou bravamente junto ao povo baiano rumo à vitória popular. Cipriano José Barata de Almeida foi também um personagem marcante da resistência baiana, jornalista e contra a monarquia, chegou a ser preso por sua postura política em não concordar com o regime vigente. “A vitória do povo baiano fará 200 anos em 02 de julho de 2023, e uma das grandes batalhas do período foi a de Pirajá, que movimentou mais de 4 mil homens e mulheres, como Maria Quitéria. Tivemos também a participação de povos indígenas, inclusive representados por um caboclo matando um dragão, semelhante à imagem de São Jorge”, afirmou o professor Halysson.

A resistência baiana é motivo de orgulho, foi de extrema importância para a Independência do Brasil, e apesar de não ter o reconhecimento nacional da qual merece, tem o reconhecimento de cada baiano que reside, resiste e existe no mundo inteiro. A luta começa e termina na Bahia, e está em nosso sangue. Viva Maria Quitéria! Viva Maria Felipa! Viva Cipriano Barata! Viva o povo baiano!

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