Na última quinta-feira (24), a Escola Municipal Rachel de Queiroz promoveu um evento com os estudantes da instituição para celebrar o mês da Consciência Negra. Desfiles, lanches e performances de dança baseados na temática afro fizeram parte da ocasião, ressaltando aspectos importantes da cultura negra.
“Buscar a igualdade racial é uma luta de muito tempo, é ancestral”, destacou Ladi Conceição Borges de Oliveira, professora da escola. “A história das populações africanas e diaspóricas deve ser cultivada e disseminada em todas as instituições; nós, negros, merecemos ser respeitados todos os dias enquanto cidadãos, com direitos e deveres como qualquer um”.
O evento foi realizado no intuito de cumprir com a Lei 10.639/2003, que estabeleceu a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas. “A gente aprendeu sobre o racismo, mas também sobre a beleza do nosso tom de pele”, disse Luiza Gonçalves Brito, aluna da Raquel de Queiroz.
Cíntia Henriqueta Constantino, também professora, vem de uma comunidade quilombola, e tem a oportunidade de expressar suas vivências através das atividades promovidas sobre o tema: “trabalhar o conceito de raça com os estudantes é algo ímpar, pois muitas vezes nos deparamos com a reprodução de práticas racistas pelas crianças. Por isso, é importante que possamos construir pensamentos que combatam o racismo”.