Os serviços de saúde têm, enquanto uma de suas dificuldades mais alarmantes, a superlotação de pacientes nas filas de espera – o que consequentemente compromete a dificuldade dos profissionais envolvidos e gera insegurança aos cidadãos que buscam ser atendidos.
Sendo assim, o acolhimento com classificação de risco é um sistema que surgiu para minimizar o problema da superlotação e permitir cuidados imediatos aos pacientes mais graves. A Prefeitura Municipal de Teixeira de Freitas, através da Secretaria de Saúde, incorporou nesta quinta-feira (03) o método na Unidade Municipal Materno-Infantil (UMMI), equipamento de saúde voltado para o atendimento a gestantes, puérperas e crianças de até 11 anos.
O processo de identificação dos pacientes leva em consideração o potencial de risco da situação, agravos à saúde ou grau de sofrimento, a partir de um processo de escuta qualificada e tomada de decisão baseada em protocolo e aliada à capacidade de julgamento crítico e experiência do enfermeiro. Nisso, é aplicado o protocolo de cinco cores que representam os níveis de gravidade, sendo:
“O acolhimento com classificação de risco tem como principais ferramentas o estabelecimento de vínculos e a aplicação de critérios clínicos para a dinamização do atendimento; alguns dos serviços procurados na unidade podem ser encontrados, por exemplo, em algum posto de saúde próximo a residência”, ressalta Everton da Costa Ramalho, diretor administrativo da UMMI. “Com isso, vamos poder atender a todos os pacientes da melhor forma possível, acolhendo e priorizando as demandas de acordo com suas especificidades. Essa é uma preocupação da gestão atual com a garantia do direito à saúde em nosso município”.